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domingo, 14 de fevereiro de 2010

[V>Crítica] Língua Solta - "Bastardos Inglórios" por Ary Pablo

arY pablo
Apaixonado inconsequente pelo cineasta Quentin Tarantino eu só poderia estar ansiosíssimo para ver seu mais novo trabalho, após um tempo que  discórdia que ele realizou os piores "Kill Bill" e "Grindhouse". Mas agora a história é diferente Quentin dá a volta por cima e escreve uma história da segunda guerra. Poderíamos ter esse sonho: imaginem um filme de Tarantino sobre nazistas... Sonho que não precisou ser sonhado para ele realizar com grande êxito. 
A história não poderia ser mais genial, a trilha sonora é tão pop quanto Tarantino e sua violência. Violência que se encaixou no filme trazendo grande divertimento à marca registrada do cineasta. Aqui o entretenimento é de qualidade e não nos faz de burros. Com frases marcantes e a atuação digna de um Oscar de Christoph Waltz como a encarnação do mau caráter. Waltz já no primeiro capítulo mostra porque merece o prêmio, com uma atuação que faz inveja ao próprio Adolf. Brad Pitt não decepciona pois já esperamos o pior desse que só sabe ser Brad. Com um sotaque irritante ele consegue transformar o texto de Tarantino em uma chatice monótona. 
Ou seja tirando Brad Pitt o filme é ótimo. A edição é maravilhosa e Quentin deixa novamente a sua marca no cinema. Não se vende à Hollywood e faz o seu cinema independente de quem goste! A vingança nunca foi tão divertida!


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